Se eu fosse um escritor, e não o escrevedor de coisas que de fato sou, estaria em maus lençóis com a minha crescente falta de tempo para escrever. Sendo apenas escrevedor de coisas, estou em paz com as minhas impossibilidades ocasionais de amontoar palavras. O único problema é que, mesmo na ausência da escrita, e à revelia de minha vontade, começam a surgir-me palavras, que se juntam em frases, que se articulam em textos. Quando me dou conta, o que deveria ser um silêncio de nuvens plácidas dentro de mim se transformou numa trovoada que insiste em cair.
sexta-feira, 19 de junho de 2009
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2 comentários:
Engraçado isso.... Eu adoro tempestades e trovoadas.
Sou mesmo do avesso.
Obrigada pelo comentário no VAN FILOSOFIA.
Demorei, mas não me esqueci.
Beijucas e muito prazer.
Sua falta de tempo me faz sentir falta do que você escreve. Por isso estou lendo textos antigos ou não tão antigos. Passeio pelo seu blog e encontro o que me agrada.
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