Ir da vontade adolescente de crescer
à constatação adulta de que era bom ser pequeno.
Acalentar a crença juvenil de que a razão é soberana
até que os primeiros fios brancos da maturidade
mostrem que o coração é rei impossível de destronar.
Esforçar-se para seguir retilíneo o caminho
que, ao final, mostra curvas incontornáveis.
Querer-se sério sem saber que a seriedade, tornada hábito,
acaba revelando a brincadeira instalada na medula da vida.
Eis a trajetória.
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