Se tivesse nascido no litoral, eu teria incorporado o Espírito de Praia e sob a inspiração dele passaria, quem sabe, longas horas a olhar o mar desde o amanhecer. Mas eu sou do interior e, como os interioranos, vivo sob o Espírito de Montanha. Quando abro a janela para a manhã de outubro, o que vejo são morros que se juntam a outros morros para formar uma paisagem de profundidade oceânica. Na linha do horizonte, esse mar de terra firme se une ao céu, e meus olhos afoitos deixam tudo para trás e mergulham na paisagem. Quando me dou conta, estou quase me afogando na contemplação das ondas de infinito.
domingo, 11 de outubro de 2009
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