Os paradoxos da beleza
Há algo de estranho em algumas obras de arte. Elas são para nós motivos de prazer. Temos, entretanto, a impressão de que não foram prazerosos os sentimentos que seus criadores experimentaram ao concebê-las. A melancolia, a inquietação, a incerteza, a solidão e até a desilusão parecem ser as musas inspiradoras de muitas dessas criações. E deixam nelas a sua marca. Talvez por isso essas obras aparentem uma profundidade diferente da que se encontra nas criações surgidas sob o impulso da alegria.
É difícil ignorar, por exemplo, que o Concerto para Violino, de Sibelius, foi inspirado pela melancolia ou que "Infância", de Graciliano Ramos, foi ditado pela amargura ou ainda que certas telas de Van Gogh mais parecem retratos pintados sob a influência direta da solidão. Apesar disso, são obras que encantam pela sua essência, produzindo sentimentos positivos em quem as contempla. Esse é um dos paradoxos da condição humana: a tristeza, além de inspiradora, às vezes é intensamente bela e profundamente sublime.
4 comentários:
alô, brasil:)
obrigada pela visita, márcio, és sempre bem-vindo. como foste dar ao poros?
vou passando por cá tb:)
ola Marcio:
bonita postagem:
A nossa vida é como as rosas, a nossa vida é como os espinhos:
O AMOR, é a roseira completa, entre suas belissimas rosas, com seu perfume, e la no meios os espinhos que estão pronto a espetar alguem que venha, a ousar mecher na beleza que exprime nossos olhos.
Quando cuidamos de nossa roseira, entre o regar, adubar, estercar, poda-se um galho aqui, outro acolá, somos presenteados, com as mais belas flores no jardim de nossa vida.
NO nosso "EU" e na realidade dura da vida, muitas vezes para podermos expelir por nossa boca flores de amor, caridade, bondade, muitas das vezes tempos que ingulir os espinhos primeiro, para que essas flores possam florir, perfumar, o caminho do viver para o nosso proprio semelhante, o que nos motiva a caminhar sempre pelo lado bom da vida.
Um Abraço
Sérgio Sena_ Lobo Solitario
Esse parodoxo seria o equilíbrio...entre o belo e o feio...o certo e o errado...e até entre a vida e a morte...faz parte do show!!!
Abraços mil!!!
ola Marcio... apos algum tempo, pois estive de ferias e tenho no viver e sentir o primeiro relato da primeira cidade que visitei... me lembrei de fazer esse roteiro por todos os lados que passei para lhe mostrar... vai levar algum tempo ate chegar ao fim pois foram duas semanas e todos os dias em locais diferentes... espero que goste. quanto ao seu texto... é verdade os filhos em crianças nos ocupam todo o espaço para depois deixarem um vazio. mas eu estou convencida de que podemos dar a volta por cima, respeitando e acompanhando na distancia de que os filhos precisam e procurando ao mesmo tempo algo de novo que nos realize... pois houve muito coisa que para sermos pais, durante anos deixamos para traz... acredito que há um tempo para tudo... é preciso reconhece-lo e vive-lo.
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