Há inestimável vantagem em ser um sujeito ingênuo do interior. Só os ingênuos do interior têm a bem aventurança de olhar a Lua esplêndida de maio, formando uma pintura ao iluminar as nuvens por trás, e achar que esse quadro é um presente que a natureza lhes deu. Só eles vêem poesia naqueles momentos em que o vento varre as folhas secas da praça vazia e o sino da Matriz faz um concerto para corujas, morcegos e outras criaturas da noite.
sexta-feira, 8 de maio de 2009
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3 comentários:
Devo ser ingênua, Márcio, embora eu não seja um "sujeito do interior". A lua está aqui, bem na minha janela e eu contemplo o que, para muitos, é apenas a lua no céu.
Márcio,
Ah! E que lua!
Tão grandiosa, que nem há necessidade de ser tão ingênuo para aprecia-la, basta um ato de simples, o de olhar para o alto.
Beijos!
Glaucia.
Se estes são os ingênuos, o que diremos dos espertos então.
Abraço Márcio
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