quinta-feira, 5 de março de 2009

Neurônios ao Sol


Das abobrinhas aos pimentões

Ando desconfiado de que meus neurônios, geralmente inquietos, ficam ainda mais indóceis sob o efeito do calor. Não sou capaz de responder totalmente por minha mente quando ela tem que funcionar sob temperaturas superiores a 30º. É possível que as inocentes abobrinhas geralmente encontradas aqui sejam substituídas durante algum tempo por ácidos pimentões.

4 comentários:

Anônimo disse...

Márcio,
Qualquer estado de lucidez ficaria comprometido quando se está exposto a tanto calor. A fórmula para aliviar tal desconforto você bem conhece: refugiar-se aos mais remotos recantos de bosques oliveirenses, de preferência onde se tenha muita água e belas paisagens para se admirar.

Fique tranquilo! Você não é o único a sofrer com tanto calor!
Um abraço.

Anônimo disse...

Márcio, o comentário anterior é meu. Cometi um erro ao digitar a identidade para envio. Desculpe a falha!
Liene

Letícia disse...

Márcio,

Estou de volta. É o tempo de novo. Mas eu volto e faço uma pergunta: Tem certeza que suas abobrinhas são inocentes? Tenho minhas dúvidas.

Se cuida, amigo.

E deixa virem os pimentões.

mariza lourenço disse...

meu caro (e raro) amigo 'abobrístico',

confesso a minha total falta de vontade em fazê-lo desistir dessa substituição. adoro abobrinhas e adoro pimentões. devoro-os dia sim dia não. ácidos, preferencialmente.

no entanto, fica aqui uma dica para quem não aguenta 'o tranco' da acidez: tome de seu canivete favorito, ou faquinha de ponta afiada, parta ao meio o fruto e de lá retire, com delicadeza, as fibras brancas, com cuidado sempre, para não desperdiçar o conteúdo. dessa maneira, os olhos, perdão, ato alho, refiro-me à boca, devidamente poupada da acidez, certamente há de fazer bom proveito do fruto.

afinal, não custa nada imaginar um mundo cor-de-rosa.

eu ainda prefiro o ácido. ademais, minhas facas andam sem corte.

Márcio, o calor, um dia, acaba. não se sinta solitário nessa sensação de desconforto que faz ferver os neurônios. a tormenta é geral, creio.

bem, mon cher, com abobrinhas, com pimentões ou com calor, é sempre um prazer lê-lo. de verdade.

abraços.