quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Vouyerismo

O signatário destas linhas, brasileiro,
Escrevedor de palavras por profissão,
Admite, em inquérito da consciência,
Que reincidiu em seu antigo vício do vouyerismo.
Desde o início de janeiro,
Sempre que os céus lhe permitem,
Está observando, com indisfarçada volúpia,
O espetáculo em que a madrugada
Se desnuda das sombras da noite
Para receber em seu corpo úmido
Os primeiros raios do Sol.

1 comentários:

Flávia disse...

Se a lembrança mais significativa na mente do (a) observador (a) for a do Sol nascente, há probabilidade não desprezível de que seu coração, embora possa contar com aventuras, anseia pela segurança de um afeto tranquilo.

Juro, essa sempre foi a imagem que consegui guardar.

Será que fizeram um estudo desses com a lua também? ;)

Um beijo!