Afinal, talvez seja essa, para além de todas as definições intelectualistas ou sentimentais, a essência da fruição da poesia: uma forma de intensificar ao máximo a experiência da palavra, tanto quanto a pintura ou a fotografia constituem um modo de elevar e refinar o sentido do ver. A poesia, como a fotografia e a pintura, não é atividade de quem se contenta com o trivial: destina-se a romper os limites do corriqueiro e a nos embriagar de beleza. Evoé!
(Após quatro taças do Almaviva, que segue sendo um dos vinhos que mais fundo fala à minha alma).Imagem: Alois Wismeyer uma das pérolas da fotografia antiga (imagem captada em 1906)
2 comentários:
Incrível. Grande verdade. Eu não responderia por mim depois da quarta taça.
Abraço,
Pablo
Cadê o Revisor?
Sábias palavras!!!! A idade da alma ,do espírito hoje em dia valem mais do que alguns fios de cabelos brancos! Saudades meu Amigo!
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