quinta-feira, 18 de março de 2010

O lado fértil do deserto

A mania de ver sempre o lado fértil do deserto tem lá suas vantagens. Com ela descobrimos, por exemplo, que, mesmo naquelas circunstâncias em que o mundo exterior se torna um lugar espantosamente grande diante da nossa pequenez e distantemente frio perante o nosso desejo de um ponto familiar, há a esperança de nos tornarmos descobridores das novidades escondidas sob as pedras do cotidiano. Sentir-se, às vezes, um estrangeiro errante na própria vida pode ser, para quem o sente, um exercício de liberdade.

1 comentários:

Letra pequena disse...

Estou zangada. Vou fazer uma birra... à maneira de Ana Sophia. Com muita, mas muita bagunça.
Não sei por onde andou o Márcio este tempo todo, mas agora "não quero nem saber" (diria eu em português do Brasil e de nariz empinado...). O problema é que o seu talento continua. E uma pessoa fica "agarrada" à prosa! Bem-vindo, "palerma".
Rita