terça-feira, 16 de junho de 2009

Exercício de Impressionismo nº 6

Arte de M.C. Escher
A metafísica do apagão
Um apagão mergulhou a cidade em quase duas horas de escuridão. Começou minutos antes do crepúsculo e durou muito menos do que poderia. Nada como a escuridão para devolver a este artificialmente iluminado século XXI a consciência de que a noite é o complemento natural do dia. É a noite que melhor nos mostra que a luz mais forte não vem do sol ou das lâmpadas, mas de dentro dos olhos, quando conservam o brilho mesmo nas horas mais escuras.

3 comentários:

teresa disse...

Gostei deste verso, o brilho de um olhar ou a clareza de um pensamento nos guia para onde e com quem gostariamos de estar.

teresa disse...

Independente da escuridâo que nos cerca.Abraços tenha um otimo final de semana

CESAR CRUZ disse...

Adoro também o escuro. Especialmente o escuro numa cidade, quando ocorre, numa espécie de blackout.

A imagem do Escher é linda. Aliás, o Escher é sensacional nos efeitos visuais que causa em suas obras, o mesmo efeito do lusco-fusco que vemos numa noite de blackout.