sexta-feira, 18 de junho de 2010

Saramago

O lugar-comum não pode ser evitado: a morte de José Saramago é perda irreparável. Artistas não podem ser substituídos, pois sua contribuição à sociedade é única e não o fruto de uma produção em série na qual um trabalhador sucede ao outro na linha de montagem. No entanto, será preciso, se não substituir Saramago, ao menos encontrar no mundo lusófono alguém que esteja à altura do posto de defensor intransigente dos direitos inalienáveis do homem. A pergunta agora é: quem, na literatura de língua portuguesa, vai assumir a bandeira, mantida tremulando por Saramago, de usar sua voz artística como arma branca na luta pela liberdade?

2 comentários:

Fernanda Rocha Mesquita disse...

Ola Marcio. Sempre gostei da irreverencia e frontalidade de Saramago. Sempre li bastante sobre ele e seus escritos e penso que ele viveu o que pode viver, o mais proximo que pode proximo e fiel a si mesmo e seus ideais. Bom fim de semana. Fernanda

Fernanda Rocha Mesquita disse...

olha com humildade te ofereco este link para veres algumas fotos e pensamentos de saramago http://www.slide.com/r/Y78a7E5o7j8omwnmfoCyVzFHRsyOkUqZ?previous_view=lt_embedded_url