sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Buquê de pensamentos colhidos num passeio ao campo na primeira manhã do ano

Não alimento a ideia de compreender a fundo assunto tão abstrato, mas penso que, não obstante a minha desconfiança de todas as pretensões de certeza e definições fechadas, não estou, enfim, muito longe da verdade, pelo menos da minha verdade: o que se chama felicidade é, afinal, um sentimento gratuito de bem estar que, num momento qualquer de um dia qualquer, independentemente de razões ou mesmo contra elas, se insinua em rápidos lampejos na geografia da minha vida interior, da mesma forma como a luz do sol às vezes fura o bloqueio das nuvens em dias nublados e envia à terra raios que por alguns instantes eternos iluminam e aquecem uma velha estrada ou um pasto distante repleto de flores silvestres.

2 comentários:

Anônimo disse...

Diferente da frase de Frost do texto posterior, impossível ler este com um suspiro.
Que estes passeios matinais permitam colheitas cada vez mais felizes.
Um ano iluminado para você!

Grande abraço

Anônimo disse...

momentos felizes é estar bem consigo mesmo.É acreditar que hoje é o ultimo dia de nossas vidas, que nao devemos nos prender as coisas insignificantes.Devemos nos libertar de tudo que nos faz ficar apreensivos. E sempre que possivel nos entregarmos ao que é bom. Abraços