sábado, 29 de novembro de 2008

Mundo Cão

A pregação dos defensores de animais abandonados me converteu. Depois de ler reportagens e ouvir notícias sobre o trabalho com os animais abandonados, decidi adotar um espécime do melhor amigo do homem.
Há, porém, um sério problema envolvido na escolha. O cão precisa ter, digamos, afinidades com o seu dono. Sendo assim, espero que ele goste de música italiana e também que não seja contrário à música clássica (principalmente Bethoven e Manuel De Falla), que goste de passear na praça (isso não será um problema, pois acho que está para nascer um cão que não goste de jardins, de preferência se houver muitos postes), que goste de crianças, que seja um amigo compreensivo para os momentos em que eu precisar desabafar sobre assuntos como a política educacional dos governos estadual e federal (algo que vem me preocupando muito) e a falta de medidas mais efetivas para a proteção do patrimônio cultural, que me dê apoio quando eu estiver torcendo para o meu time. Também precisa ser, claro, um cão calmo. Nada desse negócio de Pit Bull. Mais precisamente, pode ser um adepto dessas filosofias orientais que acalmam as pessoas. É isso! Pode ser um cão zen. Alguém conhece um cão zen?

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