domingo, 14 de dezembro de 2008

O efeito vagalume

Uma tentativa de explicar cientificamente o brilho no olhar e seus efeitos
No post anterior eu disse que, para medir a intensidade das luzes interiores, redigi as 5 Leis do Efeito Vagalume. Pois bem, a 1ª Lei tem a formulação seguinte: A intensidade do Brilho no Olhar de cada ser humano não procede da luz que lhe venha a ser lançada de fora, mas da Luminosidade Interna Natural e da sua Vontade de Afrontar a Escuridão, dois conceitos para aos quais a ciência deveria dar mais atenção. A equação da 1ª Lei do Efeito Vagalume é a seguinte: Vontade de Afrontar a Escuridão + Luminosidade Interna Natural = Brilho no Olhar. (Brilho no Olhar, na linguagem das Leis do Efeito Vagalume, é a unidade de medida para a felicidade. A felicidade, por sua vez, pode ser descrita nessa linguagem como a “capacidade de iluminar o próprio interior").
Para informação dos curiosos (mas é possível que ninguém esteja curioso a respeito, o que não faz mal), segue a formulação da 2ª Lei do Efeito Vagalume: “Sempre que a Luminosidade Interna ou a Vontade de Afrontar a Escuridão for ampliada, ampliar-se-á, na mesma proporção, a intensidade do Brilho no Olhar, o que equivale a dizer que se ampliará a felicidade”.
E aqui a 3ª Lei: “O fato de o Brilho no Olhar não depender das luzes do ambiente externo não implica que esse ambiente não possa receber luz interna". Dito de outra forma: o ser humano pode viver no escuro sem se escurecer; e pode, por força de seu brilho interno, iluminar o ambiente à sua volta.
Agora a 4ª Lei: “A energia do Brilho no Olhar não pode ser contida em si mesma, pois tem a natureza de ondas que se propagam pelo espaço, tal como a luz". Isso faz com que essa energia esteja sempre sendo partilhada com as pessoas situadas no raio de alcance da onda. Esse alcance, bem como o comprimento das ondas, ainda não estão cientificamente descritos, mas as minhas pesquisas mais recentes levam-me a crer que eles alcançam todos aqueles que podem ser olhados no fundo dos olhos por alguém que possua luminosidade interior suficiente para vencer a escuridão.
Finalmente, a 5ª Lei, que traz consigo uma predição baseada numa hipótese científica: “A junção de diversas luminosidades internas pessoais produz uma luz coletiva que é mais do que a soma de luminosidades pessoais, tendo a capacidade de influenciar profundamente o ambiente humano e de mudar radicalmente as estruturas político-econômicas e sociais”. Essa análise da luz coletiva permite construir a hipótese de que, num momento ideal da história, toda a sociedade poderia estar iluminada. Mas essa hipótese não é de modo algum original. Na verdade, vem sendo proposta e discutida há milhares de anos. Uma de suas formulações mais conhecidas é chamada de Reino dos Céus, também conhecido como Reino de Deus.

1 comentários:

Clea Pinheiro disse...

Esse texto foi uma das coisas mais bonitas que já li. Intriga-me nunca ter ouvido falar dessas leis... Você teceu uma coisa muito original. Surpreendente.